quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Guerra Fria

Imagine-se solteiro (a), entrando numa festa onde a maior parte dos convidados é casal, (namorados ou casados, tanto faz) você, sem conhecer ninguém dirige-se ao bar, no caminho, percebe olhares maliciosos, outros condenadores, cochichos por todo canto. É, você adentrou em território de casadas, ou seja, solteiro (a) no território de casados (a) ??? PAREDÃÃÃO!!!

A partir deste ponto, lamento informar, mas só existem 2 caminhos:
  1. Ser apresentado (a) pra (o) amiga (o) de trabalho da (o) mulher do sue amigo, afinal, ela (e) está sozinha (o) há um tempããão (boooomba) e você também, pq não, né?
  2. Assumir sua solteirice, temporária ou convicta, e assumir o chumbo grosso que virá a frente.
A primeira opção, particularmente não acho ruim, se a pessoa que estiver "arranjando" o encontro entender o que a amiga quer e respeitar sua vontade, o problema é que normalmente a amiga "casada" é mais desesperada para "arrumar" as amigas solteiras do que as próprias. Segunda opção (it's me) é bem complicada, pois você explica toda sua lógica, a amiga entende e duas semanas depois está te armando um encontro as escuras. Há um certo mito no subconsciente das pessoas que relacionamento significa amadurecimento e que permanecer solteiro é ter uma vida vazia, adolescência tardia. Não significa que os solteiros ficarão para sempre solteiros. Pode ser que um dia casem, tenham filhos, casa branca com cerquinha e um cachorro. Ou não.

Agora imagine-se em um relacionamento, você entra numa festa com seu parceiro e todos lhe sorriem, são afáveis, receptivos.
A partir deste ponto, lamento informar, mas você cruzou oficialmente a faixa de chegada.

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